Dois estudos recentemente divulgados pela Universidade de Indianápolis (EUA) analisaram a relação entre a prática da atividade física e as condições de saúde da população de algumas das principais cidades norte-americanas, com base nos dados do American Fitness Index.
Em 84 das 100 cidades pesquisadas, o status da saúde melhorou nos últimos quatro anos. Em resumo, quanto maior a porcentagem da população engajada em atividades físicas, mais este avanço foi percebido.
Dessa forma, a cidade que alcançou o maior índice foi Arlington, no estado da Virgínia. Por lá, 65% dos residentes mantêm o hábito de praticar exercícios com frequência. E 70% da população foi considerada saudável.
“A prática da atividade física e do esporte é vital para a saúde pública e o bem-estar. A pesquisa evidencia o papel essencial dessas atividades na obtenção de bons índices de saúde nas comunidades”, afirmou Jiali Han, professor do Departamento de Epidemiologia da Fairbanks School of Public Health, em Indiana (EUA), um dos responsáveis pela análise.
Hábitos que fazem a diferença
Além disso, é importante ressaltar que a pesquisa considera não somente a ausência de doença como um bom estado de saúde. Mas, sim, uma condição favorável de bem-estar físico, mental e social.
A prática de atividades aeróbicas e de força, a caminhada ou o uso da bicicleta para deslocamentos foram alguns dos hábitos pesquisados. O consumo de frutas e vegetais, as horas de sono e o tabagismo também.
“De fato, estudos têm mostrado diversos benefícios do treinamento de força, por exemplo, inclusive para idosos. Entre eles estão a redução da infiltração intramuscular de gordura atrelada ao envelhecimento, a melhora do desempenho físico e da qualidade muscular, o aumento da densidade óssea, a redução do risco de queda e fratura e o aumento da sensibilidade à insulina”, acrescenta o Prof. Vinicius Concon, especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Esportivo, um dos especialistas da plataforma Fitness Brasil Phorte.
